Eu achei que… Eu pensei que… Quem nunca?


Eu achei que se é permitido fazer top less, eu poderia entrar no Monasterio de saida de Praia (comportada). Eu pensei que contando que vim de longe, eu poderia causar algum sentimento que facilitasse minha entrada…
Quantas vezes concluimos equivocadamente baseados em nossas experiencias, educação, crenças (limitantes ou não) e demais achismos? 
Menti quando disse que vim com o pote vazio, trouxe todos os meus achismos… Dissabores e conflitos, grandes ou pequenos, organizacionais ou não, alimentam-se destes. 

Quantas vezes deixamos de comunicar acreditando que a Informação é obvia? Quantas vezes esperamos dos outros as mesmas atitudes que teriamos? Ego, ansiedade, ignorancia… A empatia requer desapegos.

Voltei ao Monasterio e, embora com nova vestimenta, achei que seria reconhecida. Mas quem disse que o meu umbigo é o centro do Mundo?
Continuo deixando fluir e esvaziando os potes. Confesso que é dificil, mas escolhi viver mais leve.
Ps. Eh um Lugar incrivel e fotos sao proibidas apos entrar. 
MF, 18.09.2016, Grecia

O que você é?


Yess … from Brazil!

O que vc é? Meio doida.

O que vc tem? Um cachorro, Chico. O viralata mais mais da galáxia.

No que vc acredita? Na espiritualidade.

Vicios? Vinho tinto, ovo frito e pipoca.

Paixão? Mar.

Receita para o mundo? Amor. 

Conselho? Empatia.

Defeito? Dizem que sou Pollyana.

Truque? Base bastão da Adcos na bolsa.

Qualidade? Faço acontecer.

Importante? Confiança e coragem.

Amor? Família.

Blog? Sim. Magda Freitas, o Amor e Um Mundo Melhor.

Missão: Ajudar as pessoas a fazerem suas travessias, a atingirem seus objetivos.

Desejo: Viver e viver e viver, e não ter a vergonha de ser feliz.
MF, 21.09.2016, Ilha de Creta, Grecia.

Tudo flui!!!


As primeiras 72h sozinha Na Europa foram difíceis de um jeito que eu não esperava… Passado o mal estar físico da viagem, veio uma sensação estranha por estar longe. Confesso, essa sensação tinha dois nomes: saudade e medo.
Entendi que eh fácil falar que somos phoda, que damos conta, que estamos prontos, quando estamos em nossa zona de conforto. Fácil falar para pensar fora da caixinha estando dentro dela. Sempre temos uma resposta obvia, uma solução maravilhosa, uma ideia inovadora para o problema dos outros, não estando na pele dos outros.
Fiquei pensando nas organizações, nos seus valores bonitos enquadrados nas paredes e na inconsistência desses com as ações. Não obstante, o mesmo pode acontecer conosco. Reli meu ultimo texto e uma frase me fez sentir desconfortável: “to aqui, Universo”. Na real, não estava (pronta), não.
Bom, a saudade tende a aumentar e terei que viver com ela. Mas, e o medo? Sei de 3 reações que ele pode causar: paralisar, fazer fugir, fazer agredir. Fui fuçar em minha bagagem e encontrei a fé. E a fé não apenas move montanhas, como vem acompanhada de serenidade, discernimento e paz. E trouxe minha sensibilidade de volta. Usei-a a favor da comunicação.

Fiquei sensível à linguagem corporal, ao olhar, às mãos, ao sorriso das pessoas que também estavam tentando se comunicar comigo. Percebi que a dificuldade, bem como a intenção de ajudar, era reciproca.
Respirei fundo, relaxei, rezei. Entreguei-me à energia do lugar e à sabedoria dos gregos.
Reconhecer que não estamos prontos (e possivelmente nunca estaremos) é sábio e fortalecedor.

E, como disse Hipócrates: Panta rei. Tudo flui.
MF, 17.09.2016, Grécia.

De frente com minhas fraquezas e fortalezas!


Não é a primeira vez que escrevo sobre autoconhecimento e vocês ainda ouvirão eu discorrer sobre esse tema, inúmeras vezes.

Defendo que é um dos principais caminhos para gestão, comunicação, empatia, clima organizacional e relacionamentos interpessoais de um modo geral, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Sigo em viagem hoje, a primeira internacional sozinha. Trata-se de um processo de autoconhecimento. Vou estar em países que nunca visitei, com idiomas que conheço quase nada e com pessoas que nunca vi na vida. Vou estar de cara com o novo, distante dos meus e em cenários desconhecidos. Quero sentir na pele as minhas fraquezas e extrair da alma as minhas fortalezas.

Levo na bagagem, os tesouros que posso: minha fé, meu coração e meu sorriso. Nada mais. O pote vai vazio. Quero conhecer o máximo, aprender muito e quando puder, ensinar. O que ? Sei lá, de tudo um pouco, quase tudo, mais que tudo, tipo assim: To aqui, Universo!
E, como eu tenho parceria forte com o cara lá de cima, sei que conhecerei lugares lindos e pessoas certas. 
Esse caderninho da foto, eu o ganhei da minha irmã de vidas Mara Cunha e será preenchido com as minhas vivências lá fora. Quero lê-lo aos 90 anos e dar muitas risadas. Obrigada querida Mara, chegou o momento certo para usá-lo.

Gratidao àqueles que me inseriram no caminho do autoconhecimento. Ajudaram-me e ajudam-me a conhecer um pouco mais sobre a vida, sobre mim  e a olhar o outro com mais generosidade. Sou uma aprendiz dedicada e feliz.
Gratidão àqueles que agora confiam em mim em ajuda-los nesse processo.
Gratidão a um mundão de gente que, com suas atitudes e posicionamento, seguem confiantes em sua missão de vida, seja ela qual for,  enfrentando os momentos difíceis e voltando ao prumo ainda mais fortalecidos.

Vamos  juntos?

 Beijo em todos. 

 
Now boarding!
MF, 12.09.2016