Poderia começar dizendo que mulheres são seres complexos, peculiares. Que choramos feito uma criança e lutamos feito uma onça. Que temos nossos dias de lua e, neles, salve-se quem puder. Às vezes, são dias de fúria mesmo; já nestes, nem nós nos suportamos. Que falamos e ouvimos, nem sempre na mesma proporção. Mas sentimos tudo. Que fazemos várias coisas ao mesmo tempo com destreza e naturalidade. Que queremos ser incansáveis, mas cansamos. Que queremos não ser o sexo frágil, mas é só da boca pra fora. Em praça pública, queimamos o sutiã, mas na intimidade e de verdade, continuamos querendo colo, ombro, abraço, chocolate, café e cafuné. Que damos frutos… Que somos filhas de Deus. Que devemos ser tratadas com a mesma delicadeza e respeito com os quais lidamos com o mundo. Que dia da mulher é todos os dias. Mas isso é chover no molhado, todo mundo já sabe…
Somos fada, somos anjo… E, especialmente nessa semana (e todos os próximos dias), quero que todas as mulheres lembrem-se do que já sabem: que somos, também, bruxinhas…
“Bruxas são mulheres fortes, MAS caem, porque são humanas,
Sofrem, porque são humanas,
Dilaceram-se, porque são humanas,
Choram, porque são humanas,
Desesperam-se, porque são humanas,
Gritam, porque são humanas,
Perdem-se, porque são humanas.
MAS reencontram-se, refazem-se, remendam-se, remoldam-se, reformulam-se, reconstroem-se, renascem e levantam-se, porque são bruxas!” Texto: Lua Branca da pág. O Vale de Morrigan
Tenhamos um ótimo dia todos os dias!
Beijos meus,
Magda
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